domingo, 29 de novembro de 2015

CULTURA DO EQUADOR

O Equador é um país mestiço e, como tal, tem uma das mais ricas culturas imagináveis, uma cultura diversa, onde a mistura racial, a mistura, assumem um papel preponderante, as culturas indígenas, as culturas Africanas, as culturas espanholas, as culturas europeias, todas têm a sua parte no Equador é, hoje em dia um dos países culturalmente mais ricos do mundo. 
No Equador, os povos indígenas estão plenamente integrados na cultura do país, deve-se também destacar outros sectores, como os afro-equatorianos, menos integrados na sociedade. 
A língua oficial neste país é o espanhol, se bem que devemos destacar no Equador outras línguas indígenas como o Quichua, o Shuar, ou outras línguas indígenas. Quanto à religião, devemos destacar que 70% do país é católica, enquanto que o resto se divide por outras religiões, como a muçulmana, o judia, a budista e de outras religiões indígenas. 
Na literatura deste país destaca-se a tradicionalista dos principais escritores, como Juan Montalvo, Pablo Palacio, o Jorge Icaza, entre outros. 
Os modos equatorianos no teatro, com grandes cargas satíricas, o artesanato no Equador, o cinema ... são outras importantes ramificações culturais deste país. 
A música no Equador é diversa, deve-se destacar os sons que vêm de outros lugares, bem como os sons locais e indígenas. O Vallenato é a música mais popular no Equador, junto aos pastelarias.

A CULTURA DE EL SALVADOR

A cultura de El Salvador é uma mistura do Maya, Lenca, Nahua, Ulua, espanhol e outras culturas de minorias étnicas. 
Menos de 1% da população fala Nahuatl. A religião católica desempenhou um papel importante na cultura de El Salvador. Itens de pintura, cerâmica e têxteis são os principais expressões artísticas manuais. Escritores Francisco Gavidia (1863-1955), Alberto Masferrer, Arrué Salvador Salazar, Claudia Lars, Alfredo Espino, Pedro Geoffroy Rivas, Manlio Argueta e e poeta Roque Dalton estão entre os artistas mais importantes de El Salvador. 
Notáveis ​​do século incluem cineastas e Guillermo Escalon Baltasar Poliomielite, a Miss El Salvador Maribel Arrieta, cantor Álvaro Torres e artista Fernando Llort. Entre os representantes mais famosos das artes gráficas são os pintores Canjura Noe, Carlos Cañas, Julia Diaz, Camilo Minero, Ricardo Carbonell, Roberto Huezo e muitos outros. 
Bebida [editar] 
Ver artigo principal: Culinária da El Salvador 
Pupusas, por excelência, prato tradicional. 
A comida mais notável é pupusas El Salvador. La Pupusa é uma tortilla artesanal de espessura (ou usando farinha de milho ou de arroz moído) recheado com um ou mais dos seguintes ingredientes: queijo (geralmente um queijo macio chamado Quesillo com/sem loroco), carne de porco, feijão frito, e/ou queijo loroco. Outros ingredientes como camarão, frango ou squash são normalmente utilizados por restaurantes. Outros pratos típicos são salvadorenhos atole shuco, tamales de frango frito de mandioca/salcochada, pão com Chumpe (Turquia), os nuégados mandioca cobertos com molho marrom de açúcar mascavo doce acompanhado por chilate quente. No leste do país encontrou os totopostes e donuts. 
Música [editar] 
Ver artigo principal: Música de El Salvador 
Conjunto musical durante uma celebração em Nahuizalco. 
A música popular de El Salvador é cumbia. A música de El Salvador contém vários gêneros, como: salsa, chanchona, bachata. Ao som de música marimba tradicional usado. Entre os mais renomados músicos são: Orquesta San Vicente de Tito Flores, Alvaro Torres, Marito Rivera e Grupo Bravo (com mais de 35 anos de experiência), Bobby Rivas, Jhosse Lora, Los Hermanos Flores, Pastor Lopez e alguns dos grupos mais recente como: Prova de Som, Rucks e Parker), Hecate, Frigüey, Pesado Clan, Pescozada, Cosa Nostra, são 3/4, Adesivo, O Chanchona Arcadio, Anastasio e del Monte, Las Nenas Caña grupo Alto Comando e DJ Mr. Emsy Pelon 503, Bravitos Kids, Os Vikings de Usulután Usulután Apaches, REDD, Rocio Cáceres, em frente Eskina Archimedes Reyes, segunda temporada de El Salvador que se destacaram em Latim American Idol. 
Desde os anos 70 também devem mencionar, com a projeção de música andina por grupos chilenos como Illapu, Inti Illimani, Quilapayún, Cantor folclorista Violeta Parra, Victor Jara e Patricio Manns, El Salvador é uma testemunha da história da importação desta música. 
Música andina composta por charango, flauta, flauta de Pã, guitarra e bateria couro tambor ou couro são jogados em muitas atividades culturais e é ensinado muitos jovens em escolas secundárias e faculdades. 
Até à data não exata de quem trouxe os dados de música andina conhecidos, mas note que não existia e bandas famosas como: - Xolotl - Tekutet - Grupo maias - nativos Echoes - Nacascol - Tata Inti 

Fonte www.google.com.br/search?q=cultura


terça-feira, 19 de maio de 2015

CULTURA AFRICANA


A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.
fonte: http://www.brasilescola.com/

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Vinda da Família Real ao Brasil

Antecedentes da Vinda da Família Real ao Brasil

Ocorreram muitas revoltas pela libertação do Brasil, nas quais muitos brasileiros perderam a vida.
Os que morrem achavam que valia a pena sacrificar-se para melhorar a situação do povo brasileiro. Queriam uma vida melhor, não só para eles, mas para todos os brasileiros.
Mas a Independência do Brasil só aconteceu em 1822. E não foi uma separação total, como aconteceu em outros países da América que, ao ficarem independentes, tornaram-se repúblicas governadas por pessoas nascidas no país libertado. O Brasil independente continuou sendo um reino, e seu primeiro imperador foi Dom Pedro I, que era filho do rei de Portugal.
Historicamente, o processo da Independência do Brasil ocupou as três primeiras décadas do século XIX e foi marcado pela vinda da família real ao Brasil em 1808 e pelas medidas tomadas no período de Dom João. A vinda da família real fez a autonomia brasileira ter mais o aspecto de transição.
O processo da independência foi bastante acelerada pelo que ocorreu em Portugal em 1820. A Revolução do Porto comandada pela burguesia comercial da cidade do Porto, que foi um movimento que tinha características liberais para Portugal mas, para o Brasil, significava uma recolonização.
O processo de nossa independência acabou em 1822, quando Dom Pedro proclamou a Independência, se separando assim de Portugal.
Antes do Brasil conseguir sua Independência muitos brasileiros perderam a vida, para melhorar a situação do povo brasileiro.

A vinda para o Brasil

No início do século XIX Napoleão Bonaparte era imperador da França. Ele queria conquistar toda a Europa e para tanto derrotou os exércitos de vários países. Mas não conseguiu vencer a marinha inglesa.
Para enfrentar a Inglaterra, Napoleão proibiu todos os países europeus de comercializar com os inglês. Foi o chamado Bloqueio Continental.
Nessa época, Portugal era governado pelo príncipe regente Dom João. Como Portugal era um antigo aliado da Inglaterra, Dom João ficou numa situação muito difícil: se fizesse o que Napoleão queria, os ingleses invadiriam o Brasil, pois estavam muito interessados no comércio brasileiro; se não o fizesse, os franceses invadiriam Portugal.
A solução que Dom João encontrou, com a ajuda dos aliados ingleses, foi transferir a corte portuguesa para o Brasil.
Em novembro de 1807 Dom João com toda a sua família e sua corte partiram para o Brasil sob a escolta da esquadra inglesa. 15 mil pessoas vieram para o Brasil em quatorze navios trazendo suas riquezas, documentos, bibliotecas, coleções de arte e tudo que poderam trazer.
Quando o exército de Napoleão chegou em Lisboa, só encontrou um reino abandonado e pobre.
O príncipe regente desembarcou em Salvador em 22 de janeiro de 1808. Ainda em Salvador Dom João abriu os portos do Brasil aos países amigos, permitindo que navios estrangeiros comerciassem livremente nos portos brasileiros.
Essa medida foi de grande importância para a economia brasileira.
De Salvador, a comitiva partiu para o Rio de Janeiro, onde chegou em 08 de março de 1808. O Rio de Janeiro tornou-se a sede da corte Portuguesa.
Com a chegada da Família Real ao Brasil, novos tempos para a colônia.
Rota da vinda da família real ao Brasil

Beneficios externos para o Brasil-externo

A economia portuguesa havia muito encontrava-se subordinada à inglesa. Daí à relutância de Portugal em aderir incondicionalmente ao bloqueio. Napoleão resolveu o impasse ordenado a invasão do pequeno reino ibérico. Sem chances de resistir ao ataque, a família real transferiu-se para o Brasil em 1808, sob proteção inglesa. Começou então, no Brasil, o processo que iria desembocar, finalmente, na sua emancipação política.
Sem poder responder negativa ou positivamente ao ultramatum francês por ocasião do Bloqueio Continental, a situação de Portugal refletia com toda a clareza a impossibilidade de manter o status quo 2. Pressionada por Napoleão, mas incapaz de lhe opor resistência britânica, a Corte portuguesa estava hesitante. Qualquer opção significaria, no mínimo, o desmoronamento do sistema colonial ou do que ele ainda restava. A própria soberania encontrava-se ameaçada, sem que fosse possível vislumbrar uma solução aceitável. Nesse contexto, destacou-se o papel desempenhado por Strangford, que, como representante diplomático inglês, soube impor, sem vacilação, o ponto de vista da Coroa britânica.
Para corte de Lisboa colocou-se a seguinte situação: permanecer em Portugal e sucumbir ao domínio napoleônico ou retirar-se para o Brasil. Esta última foi a solução defendida pela Inglaterra.

Beneficios para o Brasil-Interno

Cultura

Além das mudanças comerciais, a chegada da família real ao Brasil também causou um reboliço cultural e educacional. Nessa época, foram criadas escolas como a Academia Real Militar, a Academia da Marinha, a Escola de Comércio, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, a Academia de belas-artes e dois Colégios de Medicina e Cirurgia, um no Rio de Janeiro e outro em Salvador. Foram fundados o Museu Nacional, o Observatório Astronômico e a Biblioteca Real, cujo acervo era composto por muitos livros e documentos trazidos de Portugal. Também foi inaugurado o Real Teatro de São João e o Jardim Botânico. Uma atitude muito importante de dom João foi a criação da Imprensa Régia. Ela editou obras de vários escritores e traduções de obras científicas. Foi um período de grande progresso e desenvolvimento.
O Teatro de São João inaugurado em 1818. 1º número de A Gazeta do Rio de Janeiro.

Política

Com a instalação da corte no Brasil, o Rio de Janeiro tornou-se a sede do império português e Dom João teve de organizar toda a administração brasileira.
Criou três ministérios: o da Guerra e Estrangeiros, o da Marinha e o da Fazenda e Interior; instalou também os serviços auxiliares e indispensáveis ao funcionamento do governo, entre os quais o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e a Casa da Suplicação ( Supremo Tribunal).
A 17 de dezembro de 1815 o Brasil foi elevado a reino e as capitanias passaram em 1821 a chamar-se províncias.
Em 1818 com a morte da rainha D. Maria I, a quem Dom João substituía, deu-se no Rio de Janeiro a proclamação e a coroação do Príncipe Regente, que recebeu o título de Dom João VI. A aclamação de D. João VI deu-se nos salões do Teatro de São João.

Economia

Depois da chegada da família real duas medidas de Dom João deram rápido impulso à economia brasileira: a abertura dos portos e a permissão de montar indústrias que haviam sido proibidas por Portugal anteriormente.
Abriram-se fábricas, manufaturas de tecidos começaram a surgir, mas não progrediram por causa da concorrência dos tecidos ingleses.
Bom resultado teve, porém, a produção de ferro com a criação da Usina de Ipanema nas províncias de São Paulo e Minas Gerais.
Outras medidas de Dom João estimularam as atividades econômicas do Brasil como:
  • Construção de estradas;
  • Os portos foram melhorados. Foram introduzidos no país novas espécies vegetais, como o chá;
  • Promoveu a vinda de colonos europeus.
A produção agrícola voltou a crescer. O açúcar e do algodão, passaram a ser primeiro e segundo lugar nas exportações, no início do século XIX. Neste período surgiu o café, novo produto, que logo passou do terceiro lugar para o primeiro lugar nas exportações brasileira.
Usina de ferro de Ipanema.

As Vantagens para o Rio de Janeiro com vinda da familia real

No Rio de Janeiro a corte tratou de reorganizar o Estado, com a nomeação dos ministros. Assim, foram sendo recriados todos os órgãos do Estado português: os ministérios do Reino, da Marinha e Ultramar, da Guerra e Estrangeiros e o Real Erário, que, em 1821, mudou o nome para Ministério da Fazenda. Também foram recriados os órgãos da administração e da justiça: Conselho de Estado, Desembargo do Paço, Meda da Consciência e Ordens, Conselho Supremo Militar.
Dessa maneira, peça por peça, o Estado português renasceu no Brasil.
Durante o período que D. João permaneceu no Brasil, foram tomadas algumas medidas, que trouxeram progresso para o país.
Foram criados, nesse período:
o Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808, para servir de instrumento financeiro do Tesouro Real, embora a sua finalidade declarada fosse a de atuar como instituição creditícia dos setores produtivos – comércio, indústria e agricultura;
  • a Academia de Belas-Artes;
  • a Casa da Moeda;
  • a fábrica de pólvora;
  • o arsenal da Marinha.
Deu-se também a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarve, em 1815.
Com isso as capitanias passaram a se denominar províncias.
Apesar do progresso que houve com a vinda da família real, a administração de D. João VI não melhorou a vida dos colonos. A corte gastava muito, foram criados cargos inúteis para empregar fidalgos ( “filhos de algo”) portugueses, e o governo começou a cobrar impostos.

A volta da família real a lisboa

Tanto movimento por aqui provocou a indignação do outro lado do Atlântico. Afinal, o Brasil deixara de ser uma simples colônia. Nosso país tinha sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. Quer dizer, enquanto a família real esteve por aqui, a sede do reino foi o Rio de Janeiro, que recebeu muitas melhorias. Enquanto isso, em Portugal, o povo estava empobrecido com a guerra contra Napoleão e o comércio bastante prejudicado com a abertura dos portos brasileiros. Os portugueses estavam insatisfeitos e, em 1820, estourou a Revolução Liberal do Porto, cidade ao norte de Portugal. Os rebeldes exigiram a volta de dom João e a expulsão dos governantes estrangeiros. Queriam também que o comércio do Brasil voltasse a ser feito exclusivamente pelos comerciantes portugueses. Cedendo às pressões de Portugal, dom João voltou em 26 de abril de 1821. Deixou, contudo, seu filho dom Pedro como regente do Brasil. Assim, agradava aos portugueses e aos brasileiros que tinham lucrado com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, especialmente com a abertura dos portos.
Embarque da Família Real, de volta a Portugal.

DOM PEDRO (defensor do Brasil)

A situação do Brasil permaneceu indefinida durante o ano de 1821. No final desse ano, um fato novo redefiniu a situação: chegaram ao Rio de Janeiro decretos da corte que exigiam a completa obediência do Brasil às ordens vindas da metrópole. No dia 9 de dezembro de 1821, o governo brasileiro voltou a ser dependente de Portugal. Dom Pedro recebeu ordens para voltar a Portugal, mas o Partido Brasileiro, grupo formado por grandes fazendeiros, comerciantes e altos funcionários públicos, o convenceu a ficar. O regente recebeu listas com assinaturas de cerca de 8.000 pessoas pedindo que ele permanecesse no país. Em 9 de janeiro de 1822, apoiado pelas províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, dom Pedro decidiu permanecer. Ele foi à sacada e disse: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico!”. Essa data ficou conhecida como o Dia do Fico.
Portugal não aceitou pacificamente a decisão de Dom Pedro. As tropas portuguesas sediadas no Rio de Janeiro tentaram força-lo a embarcar, o povo reagiu em defesa de Dom Pedro . Pressionados essas tropas voltaram para Portugal.
D. Pedro recusou-se a partir. Momentos decisivos do rompimento com Portugal.
Dom Pedro estimulado pelo entusiasmo popular, tomou novas decisões. Primeiramente reformou o ministério dando-lhe força e unidade . Para isso nomeou a 16 de janeiro de 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva Ministro dos Negócios do Interior, da Justiça e dos Estrangeiros. Em 04 de abril aconselhado por José Bonifácio decretou que as ordens vindas de Portugal, só teriam valor se aprovadas por ele, como isso, enfrentando as exigências das cortes.
Em 03 de junho de 1822, convocou uma Assembléia Nacional Constituinte para fazer as novas leis do Brasil. Isso significava que, definitivamente, os brasileiros fariam as próprias leis. Para o Parlamento português (denominado Cortes) não poderia haver desobediência maior.
As agitações populares tomaram conta das ruas nas principais cidades brasileiras. E em 1º de agosto Dom Pedro dirigiu um manifesto aos brasileiros, convocando-os a se unirem. Em 06 de agosto, dirigiu outro manifesto às nações exigindo o reconhecimento, pelos outros povos, dos direitos do Brasil.
No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a província de São Paulo que se encontrava agitada por lutas internas. A regência ficou entregue à sua esposa dona Leopoldina. Durante a sua ausência, chega ao Rio de Janeiro uma carta das Cortes Portuguesas, na qual exigia a volta imediata de Dom Pedro à Portugal e a anulação da convocação da Assembléia Nacional Constituinte.
Leopoldina e José Bonifácio enviaram um correio para levar essa carta a Dom Pedro. José Bonifácio e Leopoldina enviam outra carta, cada um reforçava a idéia de que havia chegado a hora de tomar uma decisão.
A proclamação da Independência é considerada necessária por D. Leopoldina e o conselho do Estado.

A proclamação da independência do Brasil

Dom Pedro estava voltando à São Paulo, após uma viagem a Santos. Era 16 horas e 30 minutos do dia 07 de setembro de 1822, quando o correio alcançou Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga e entregou-lhe as cartas. Ele começou a lê-las.
Eram uma instrução das Cortes portuguesas, uma carta de Dom João VI, outra da princesa e um ofício de José Bonifácio. Todos diziam a mesma coisa: que Lisboa rebaixava o príncipe a mero delegado das Cortes, limitando sua autoridade às províncias, onde ela ainda era reconhecida. Além disso, exigiam seu imediato regresso a Portugal, bem como a prisão e processo de José Bonifácio. A princesa recomendava prudência, mas José Bonifácio era alarmante, comunicando-lhe que além de seiscentos soldados lusitanos que já haviam desembarcado na Bahia, outros 7 mil estavam em treinamento para serem colocados em todo o Norte do Brasil. Terminava afirmando: “Só existem dois caminhos: ou voltar para Portugal como prisioneiro das cortes portuguesas ou proclamar a Independência, tornando-se imperador do Brasil”.
Dom Pedro sabia que o Brasil esperava dele uma atitude. Depois de ler, amassou e pisoteou as cartas, montou seu cavalo e cavalgou até às margens do Ipiranga e gritou à guarda de honra: “Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar…Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas”.
Após arrancar as insígnia de cores azuis e brancas de seu uniforme, o príncipe sacou a espada e gritou: ” Por meu sangue, por minha honra e por Deus, farei do Brasil um país livre”, em seguida, erguendo a espada, afirmou: “Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou Morte!”.
Momento em que D. Pedro proclama a Independência do Brasil nas margens do Rio Ipiranga em São Paulo.
A notícia se espalhou por todo o Brasil. O povo cantou e dançou nas ruas. O Brasil não era mais uma nação acorrentada.
No dia seguinte, iniciou a viagem de retorno ao Rio de Janeiro. Na capital foi saudado como herói.
No dia 1º de dezembro de 1822, aos 24 anos, foi coroado imperador do Brasil e recebeu o título de Dom Pedro I.
Festejos da aclamação de D. Pedro I à Imperador do Brasil

Conclusão

Enquanto o Brasil era colônia de Portugal, o Brasil enfrentou com bravura e venceu os piratas, os franceses e os holandeses. Ocorreram muitas lutas internas e muitos perderam a sua vida para tentar tornar seu país livre e independente de Portugal. Essa luta durou mais de trezentos anos.
O processo da Independência foi muito longo e por ironia do destino foi um português que a proclamou.
Em 07 de Setembro de 1822, Dom Pedro filho do rei de Portugal Dom João VI, pressionado pelas Cortes de Lisboa para retornar a imediatamente para Portugal , pois o interesse das Cortes eram a recolonização do Brasil e também sofrendo pressões do povo brasileiro ele às margens do Ipiranga proclama a independência do Brasil e definitivamente separando-se de Portugal.
Porém a independência do Brasil não ocorreu em todas as províncias do Brasil, as províncias da Bahia, do Maranhão, do Piauí, do Grão-Pará e da Cisplatina, ainda estavam dominadas pelos portugueses e precisaram de muitas lutas para que elas tornassem também independentes. Essas lutas se estenderam até 1823.
Depois de todas as províncias estarem independentes, houve a necessidade do reconhecimento da Independência por parte das outras nações. O primeiro país da América a reconhecer a nossa independência foi os Estados Unidos. Os países europeus o reconhecimento foi mais difícil, e o Brasil teve até que pagar uma indenização à Portugal, depois de demoradas conversações a Independência do Brasil foi reconhecida por todas as nações européia e em 1826 o Brasil firmou sua posição de país independente no cenário internacional.
Mais será que o Brasil conseguiu realmente a sua independência ? Acho que a resposta é sim e não ao mesmo tempo. Porque o Brasil atualmente tem seu governo, formado por brasileiros, e não é mais uma colônia de outro país. Mas por outro lado ele ainda continua dependendo dos outros países, possuindo uma dívida externa muito alta. Os estrangeiros continuam invadindo o nosso país montando empresas estrangeiras em nosso país, e com isso as nossas riquezas acabam indo para fora enquanto isso nosso país continua tento desemprego, pessoas miseráveis, baixo salários, etc, e os países que aqui se estalam quase não pagam impostos e enviam grandes remessas de dinheiro para seu país de origem deixando ele cada vez mais rico as custas de nosso país.
Por tudo isso, ainda falta muita coisa para conseguirmos nossa total independência, e para isso acontecer muita coisa precisa ser mudada em nosso país. As riquezas produzida com o trabalho do brasileiro deve contribuir para elevar o nível de vida da nossa população, a vida dos brasileiros deve ser mais respeitada e protegida e para isso ainda temos que lutar muito ainda para que possamos conseguir realmente a nossa total independência.
Autoria: Lis Natalia
fonte: http://www.coladaweb.com/

Os 4 maiores mitos sobre a Idade Média (reveja seus conceitos)


A chamada Idade das Trevas, período que compreende o continente europeu entre os séculos V e XV, é uma era misteriosa, sobre a qual aprendemos na escola uma série de “verdades” bizarras acerca de como os homens viviam, suas crenças, leis, sempre com um viés recheado de ignorância e inferioridade em relação aos tempos modernos. Muitas crenças indevidas foram difundidas sobre a vida nessa época, generalizando fatos que, muitas vezes, eram restritos a certos grupos, ou lendas infundadas, como a de que o homem medieval acreditava que a Terra era achatada, ou que todos eram totalmente obedientes à religião, que as mulheres não tinham direito algum. O fantástico site medievalists (já publicamos outros artigos desse site: 10 milagres mais estranhos da Idade Média10 mortes mais bizarras da Idade Média,10 animais da Idade Média que talvez não tenham existido), especializado em divulgar as pesquisas sobre a Idade Média, postou uma relação de mitos que mantemos no senso comum sobre a vida medieval. Selecionamos os 11 mais interessantes e fizemos a tradução do artigo, incrementando com mais informações pesquisadas sobre cada um dos mitos citados:

Os medievais acreditavam que a terra era achatada.



Ao contrário do que se popularizou, praticamente todos os estudioso medievais acreditavam que o mundo era redondo. A proposição dos antigos gregos sobre o formato arredondado do planeta terra era a imagem predominante dos sábios e estudiosos europeus, pois a base dos estudos científicos era da cultura helenística. Até o século XIV não há nenhuma menção sobre o formato achatado do planeta. No entanto, durante o século XIX, período de estabelecimento do positivismo e da visão cientificista da realidade, foi amplamente noticiado que as pessoas na Idade Média pensavam que a Terra era plana, para ilustrar o atraso do pensamento teocêntrico que essa era simbolizava. Alguns livros didáticos antigos forneciam essa informação, filmes como 1492 – A descoberta do Paraíso, reforçaram esse estereótipo que ganhou força na cultura popular.

Primae Noctis realmente acontecia.


Popularizou-se, por meio de alguns filmes satíricos e outros sérios, que os senhores feudais teriam alguns direitos bizarros, como da “primeira noite” que consistiria em dormir com a noiva na sua primeira noite de casada antes do noivo, desvirginando-a. Não há nenhum registro desse tipo de fenômeno acontecendo durante a Idade Média, parecendo mais provável que essa crença tenha origem na narrativa oral dos povos camponeses. É possível que houvesse eventualmente atitudes tirânicas como essa por parte de algum nobre mais sádico, cuja barbaridade tenha criado fama na boca do povo e circulado como prática comum.  Novamente destaca-se os fins do século XVII e início do XIX, época das enciclopédias, em que se reviu o mundo antigo e vários intelectuais aventuraram-se nos domínios da História, criando à sua maneira os dados que julgavam notórios para pintar a mal-fadada Era das Trevas.

Os vikings usavam capacetes com chifres


Vikings e outros guerreiros medievais nunca usavam capacetes com chifres – que não seria muito útil na batalha. No século 19 artistas escandinavos começaram a adicionar esses tipos de elmos à imagem de suas representações dos Vikings. Johnni Langer, pesquisador brasileiro (professor de História Medieval no departamento de História da UFMA, Universidade Federal do Maranhão, em São Luís), em seu “The origins of the imaginary viking”, esclarece o mito a partir da popular crença de que o maior medo dos vikings é de que o céu lhes caísse na cabeça, frase celebrada pelo personagem Asterix, o gaulês.Durante o Romantismo, artistas europeus, particularmente britânicos, passaram a pintar os nórdicos com o elmo cornudo, tornando a imagem consagrada (como muitas outras criadas pelos românticos, responsáveis por boa parte do imaginário popular moderno acerca do mundo antigo).

As pessoas com 30 anos de idade já eram velhas.




Costuma-se dizer que, durante a era medieval, quem chegasse aos trinta anos já estaria velho, o que atiça o imaginário das pessoas com imagens esdrúxulas do aspecto dos adultos de então. Nada mais surreal. A expectativa de vida durante uma época é calculada levando em conta todas as pessoas, inclusive crianças. Como a mortalidade juvenil dessa época era bem alta, na estatística a idade média atingida pelos medievos girava em torno de 30 anos, contudo, ninguém era considerado velho antes de completar seus 50 anos, pelo menos. Era comum que se chegasse à idade de 60, 70 anos e muitos passavam dos 80 ou 90 com saúde.